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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Comentário.




Que nunca mais escrevi.

Deixar de epistolar é como se uma parte  ficasse à deriva. Expor ideias e quaisquer fato relacionado a texto, quer seja, coletânea, versos, prosas, poemas, documentários, histórias, Deus são de extremo valor, independente de como o contexto se porte, aponte críticas e possíveis soluções.
Ficar sem escrever ou momentaneamente esquecer-se dele, por falta de acontecimentos marcantes, depressivos, singelos, ácidos - compare-se ao estado de apoxia, afasia, perda de capacidade.
Acho que podemos pleitear tudo nesta vida. Seja lá o que for; mas " esquecer-se do escrever" não é um bom sintoma.
Juntar palavras e oferecer vida à elas, é algo realmente pessoal e intocável..                                                
Muitos nos dão mensagens de otimismo, humor, física quântica, uma simples poesia de Cora Coralina ou os Poemas de Drummond e logo vemos o quão é belo e forte o poder das palavras destra linda sertaneja e desse mineiro de fala mansa e polida.
O que deve ser percebido é o quanto precisamos das palavras, das suas variáveis, do gesto adequado ao quando se referir, por  vezes, somos explosivos, hipócritas, egoístas, infelizes no dizer.
Gosto das pessoas que escrevem. O motivo pouco importa - o que está em jogo é o desejo e sabor das palavras que surgem de forma inopina, emanando a qualquer instante a doçura das das letras quando bem ditas.
Escrever antes de mais nada é registrar fatos. Sem a escrita estaríamos muito atrasados no campo social e antropológico.  
- Tudo que é projetado é um ciclo pensativo, palavras, materialização ou não. Mas na arte do expontâneo, da palavra livre como o canto dos pássaros, solta com a liberdade, ventante como o morro dos ventos uivantes, descompromissada e volátil - a gramática é imperdoável.
No fundo amo palavras. Existe uma atração meio que inexplicável o fascínio quando vejo palavras, leio revistas, livros, textos banais e acredito na absoluta robustez das palavras e suas raízes.
Fico embebecido quando leio autores que prendem minha atenção num verdadeiro jogo de enxadristas.
Como nunca mais mostrei o meu amor pelos contos da vida em forma impressa, fica está singela homenagem de ímpar verdade, respeitando e admirando quem escreve, porquê escreve, estilo, bem sucedido ou não, ...
nada importa. quando o que se procura é um maior respeito por aquelas pessoas que por noites a fio, em frente ao computador, dedicaram algumas horas na busca de histórias da sua vida e das nossas vidas.
Somos uma única energia - boa ou ruim, depende...
Escrever me conecta com o que nem sempre posso ter ou ser, mas acredito!

Te amo Lucas Pamponet

Tony

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