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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Verdadeiros Imperadores!


Academia Coliseu.
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José de Alencar na desola do vaqueiro no coliseu de gibão de couro.
Euclides da Cunha e o épico Sertões - terra luminosa do sol.
Ariano Suassuna - mágico e festivo dramaturgo.
Augusto dos Anjos - mais um Paraibano do "Eu".
Sertanistas, sertanismo rasgante como seus versos áridos.
Gilberto Freyre nas azáfamas alvoraçantes de Antonio Conselheiro.

Neste excesso de pressa de muitos posso esquecer.
Nem todos pude lê, não tive o prazer.
São tão ricos, jóias retumbantes, sertão por sofrer.
Servos da caatinga - das dores do amanhecer.
Nesta luta, deles, pouco minha - mas faço o que posso fazer.
Não sou sertanejo - mas bem que minha alma em boqueirões pode ser.

Lamento não ter a mesma pululante opulência destes por ousar-me descrever.
Felicidade me espeta, quando minha mente sai da toca e verve posso escrever.
Verdadeiros mestres - homens que gostaria de conhecer.
Tenho verdadeira paixão pelos seus versos, seu respeito por aqueles que vivem a sofrer.
Falar destes, é coisa para não tergiversar.
São como espinhos a postos com cheiro de maracujá.

Se algo posso pedir não seria à Alencar.
Nem tão pouco ao Euclides.
Muito menos ao Suassuna.
Aos Anjos talvez Augusto.
Gilberto um conselho por me dá.
Não são mitológicos - formas vivas por ensinar.

Sinto-me, assim, ligado a estes escritores.
Numa varanda ou num canto de bar.
Esperando que a brisa sertaneja possa-os ressuscitar.
Mas eles certamente não morreram.
Foram em algum lugar descansar.
Aquietadamente estarei esperando os seus regressar.

Lamento os meus limites por suas obras não dominar !
Mas quando falo do sertão é pouco; mas estive lá.

Tony Almeida

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